Sobre o serviço de personal:



Bacharel em Nutrição e Dietoterapia, pela Universidade Paulista.

Especialista em Fisiologia e Bioquímica do Treinamento e da Nutrição Esportiva, pela UNICAMP.

Nutricionista da Escola Bilíngue Infantil "Tigrinhos" (Campinas)

Nutricionista da Empresa "More Than Healthy" (Academia Fórmula)

· Avaliação Corporal completa com balança de Bioimpedância (% de Gordura, Músculo e Líquido Corporal) e cardápios elaborados para necessidade individual.

· Personal Diet: Cardápio semanal familiar, com receituário e lista de compras, treinamento para cozinheiras, arrumação de armários e geladeira, decoração de pratos e mesas, culinária saudável, técnicas de Congelamento, etc.

· Nutrição para atletas e praticantes de atividades físicas.

· Atendimento para gestantes, idosos e crianças.

· Emagrecimento e equilíbrio do organismo.

· Consultoria para Restaurantes, Empresas e Escolas (Rotulagem de alimentos, Manual de Boas práticas, Treinamentos, Elaboração de cardápios, Educação Nutricional, Palestras, etc).

Av. 11 de Agosto, 2090, N. Valinhos - Tels: 3869-3700

E- mail: gibiskier@hotmail.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ALIMENTOS X INTESTINO

Alimentos que prendem o intestino:

Arroz, Mandioca, Bolacha água e sal, Cará, Cenoura cozida, Caju, Biscoito, Gelatina, Pão branco, Maçã (sem casca), Banana prata, Banana maçã, Maisena, Batata salsa (mandioquinha, batata baroa ou cenoura amarela), Limão, Goiaba sem casca, Batata. 



Alimentos que soltam o intestino:

 Mamão, Abóbora, Almeirão, Pão de centeio, Repolho, Jaca, Laranja, Abacate, Banana nanica, Tomate, Uva, Aveia, Melão, Amendoim, Arroz integral, Pão integral, Macarrão integral, Pepino, Figo, Couve, Espinafre, Ervilha, Ameixa, Vegetais folhosos, Melancia, Lentilha, Pimentão, Alface, Agrião, Iogurte, Feijão, Jiló, Manga, Vagem, Milho, Abacaxi. 


Alimentos que provocam gases:

Agrião, Acelga, Cebola, Alho, Brócolis, Couve, Jabuticaba, Melão, Melancia, Condimentos, Ervilha, Feijão, Lentilha, Grão-de-bico, Milho, Pimentão, Pimenta do reino, Repolho, Rabanete, Batata doce, Leite, Queijos temperados, Refrigerantes, Chocolate, Abacate, Nozes, Ovos, Peixe, Mostarda, Nabo, Beterraba.

DIÁRIO ALIMENTAR AJUDA EMAGRECER | Dicas de Nutrição

DIÁRIO ALIMENTAR AJUDA EMAGRECER Dicas de Nutrição

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dicas para não sair da dieta:

1º) Não conte aos outros que você está de dieta. As pessoas adoram fazer cobranças e gracinhas. Quando insistirem para que você coma, invente algum problema de saúde ou simplesmente, diga obrigado(a). E caso você não resista, não se torture, tente apenas manter o controle da quantidade que se come. E lembre-se que o processo de reeducação alimentar é diário, tendo dias fáceis e difíceis. Portanto, continue, você está no caminho certo!!!
2º) Exagerou!? Compense. Principal regra da manutenção do peso. Se você exagerou numa refeição ou num dia, compense na próxima refeição ou no próximo dia, comendo apenas frutas, saladas cruas e tomando bastante líquidos. E depois retome sua dieta habitual. Mas lembre-se: nada de exagerar uma semana ou um mês e querer compensar na próxima semana ou no próximo mês.
3º) Coma de 3 em 3 horas. Primeiro passo da reeducação alimentar. Fazer refeições regulares mantém o estômago ocupado, prevenindo gastrites e a glicemia constante, evitando a liberação de hormônios que ativam a fome; Coma mesmo que não esteja sentindo fome, pois este é o objetivo: não senti-la!
4º) Tenha um cardápio com todos os grupos de alimentos – vitaminas, minerais, fibras, proteínas, açucares ou carboidratos e gorduras sim!!! Sempre em quantidades adequadas, pois não é o nutriente que engorda, e sim o desequilíbrio entre as quantidades de cada um deles;
5º) Beba bastante água. O ideal para um adulto saudável é cerca de 2litros/dia. A água é fundamental para regular a maioria das funções do corpo e fazer o intestino e os rins funcionarem bem, e o melhor de tudo, sem engordar, pois não possui calorias. Além do que, muitas vezes, a fome que se tem, nada mais é do que sede!
6º) Coma mais vegetais. Os vegetais, entre frutas, legumes e verduras, possuem fibras que possuem poder desintoxicante ao organismo. E além de fornecerem água, vitaminas e minerais, geralmente possuem baixas calorias e engordam pouco.
7º) Mexa-se – Faça uma atividade física que você goste e que lhe seja prazerosa. Contudo, evite fazer apenas aos finais de semana, isso pode ser prejudicial ao seu coração.
Não esqueça que todas estas recomendações ficam mais fáceis quando se tem ajuda de profissionais como Nutricionistas, Médicos e Educadores Físicos, pois somente estes poderão esclarecer suas dúvidas e orientar-lhe adequadamente para o alcance de seus objetivos, sem colocar em risco sua saúde e sua Vida. Avante!!!

Entenda a rotulagem dos alimentos:

  • Denominação de venda do alimento: é o nome específico que indica a origem e as características do alimento. Por exemplo: óleo de soja, gordura vegetal hidrogenada, cereal matinal à base de trigo, leite UHT desnatado, biscoito recheado sabor morango.

  • Peso líquido: no rótulo deve constar a quantidade de alimento presente na embalagem, sendo expressa normalmente em mililitro (ml), litro (l), grama (g), quilo (Kg) ou por unidade.

  • Identificação da origem: devem ser indicados o nome e o endereço do fabricante. Atualmente, a maioria das indústrias oferece aos clientes, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), disponibilizando também no rótulo, o telefone e o e-mail para facilitar o contato em caso de dúvidas, críticas ou sugestões.

  • Informações Nutricionais: de acordo com a Resolução nº 40, de 21/03/01, todos os alimentos e bebidas produzidos, comercializados e embalados na ausência do cliente e prontos para oferta ao consumidor devem ter as informações nutricionais presentes no rótulo. Excluem-se deste Regulamento, as águas minerais e as bebidas alcoólicas. Obrigatoriamente a informação nutricional deve estar por porção (fatia, copo, unidade) e devem ser apresentados os valores de: calorias (Kcal), carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Os demais nutrientes as indústrias não são obrigadas a informar, a mesmo que afirmem que o alimento é fonte do nutriente (ex.: se um produto informar ser fonte de vitamina C, deve apresentar a quantidade na tabela nutricional). Optativamente, podem ser declarados vitaminas e sais minerais quando estiverem presentes em quantidade igual ou superior a 5% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) por porção indicada no rótulo, sendo esse fato incentivado pela ANVISA especialmente para os nutrientes cálcio, ferro e colesterol.

  • Porção: é a quantidade que normalmente uma pessoa sadia, maior de 5 anos e em bom estado nutricional consome por vez.

  • VD (Valor Diário) ou IDR (Ingestão Diária Recomendada): São as quantidades de nutrientes que deve-se consumir diariamente para ter uma alimentação saudável. Conforme regulamentação da ANVISA, os Valores Diários de Referência para efeito de rotulagem são:

. Valor Calórico - 2000 kcal
. Carboidratos - 300 gramas
. Proteínas - 75 gramas
. Gorduras totais - 55 gramas
. Gordura saturada - 22 gramas
. Fibra alimentar - 25 gramas
. Sódio - 2.400 miligramas

  • % VD (Percentual do Valor Diário) ou % IDR (Percentual da Ingestão Diária Recomendada): É a quantidade que a porção consumida contribui para atingir o valor diário. Seus valores diários de calorias e nutrientes podem ser maiores ou menores dos utilizados para a rotulagem e dependem de suas necessidades individuais.

  • Lista de ingredientes: com exceção dos alimentos com um único ingrediente (ex.: farinha de trigo, açúcar) a ordem dos ingredientes indica as suas quantidades (ou seja, os ingredientes são listados dos que são apresentados em maior quantidade para os menos encontrados naquele alimento).

  • Contém glúten / Não contém glúten: a partir de 23/12/92 (lei nº 8.543), todos os produtores de alimentos industrializados contendo glúten através dos ingredientes trigo, aveia, cevada, e centeio e/ou seus derivados passaram a ter que incluir obrigatoriamente a advertência no rótulo das embalagens, a fim de alertar os indivíduos com doença celíaca que não podem consumir tais alimentos devido à intolerância ao glúten.

  • Alimentos para fins especiais: segundo a Portaria nº 29, de 13/01/98, os alimentos para fins especiais, ou seja, os formulados para atender necessidades específicas, devem ter no rótulo a respectiva designação, seguida da finalidade a que se destina (exemplos: diet, light, enriquecido em vitaminas, isento de lactose). Em alguns casos, é obrigatória a utilização de alertas, como: "Contém fenilalanina" (alimentos com adição de aspartame) ou "Diabéticos: contém sacarose" (alimentos contendo açúcar).

  • Data da embalagem ou data de fabricação: permite ao consumidor que adquira alimentos mais frescos.

  • Data de validade: indica a data-limite para consumo dos alimentos. Prestar muita atenção, principalmente nos produtos em promoção.

  • Número do lote: permite rastrear o produto, caso haja algum problema de fabricação.

  • Modo de preparo: seguir as recomendações do fabricante, para que o produto final atinja as características desejadas.

  • Modo de conservação: seguir as informações apresentadas, para que o armazenamento não prejudique as características do alimento até a data de validade.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Chocolate amargo na páscoa para saúde de todos!

Estamos a alguns dias da comemoração de um dos acontecimentos históricos mais importantes para a humanidade, onde recordamos todo o ato de morte e ressurreição de Cristo. Nesse período, princialmente para os mais religiosos, é comum ouvirmos falar sobre votos, promessas, restrição, certos sacrifícios da carne onde as pessoas deixam de praticar algumas atitudes, comer certos tipos de alimentos como por exemplo no famoso período da quaresma.

Estamos falando da Páscoa que significa um evento religioso cristão onde celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação e é importante nunca perdermos, nem deixar essa essência morrer dentro de nós.

Porém, todos sabem que devido a esse período, foi criado um costume milenar de pintar um ovooco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora aressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento para os antigos. Como o meio comercial não tem nada a perder surge os famosos ovos de páscoa de chocolate, uma idéia que deu certo e rende muito dinheiro, afinal quem não gosta de chocolate? Sem contar que a cada dia os fabricantes inovam no sabor, qualidade e aparência desses produtos para chamar mais a atenção e aumentar as vendas.

Diante de tantas tentações, ofertas, guloseimas e calorias, como participar de tudo isso, aproveitando e não abusando demais adquirindo uma dor de cabeça pós páscoa?!

Quando falamos de chocolate sabemos que o cacau, que é um dos componentes usados para a fabricação do mesmo, tem seus imensos benefícios à saúde, porém em contra partida na composição do chocolate temos muita gordura e açúcar que em excesso podem nos trazer muitos males, como por exemplo o diabetes.

Diante disso a dica é: na compra do produto ficar atendo as informações nutricionais e optar pela classe do chocolate amargo que oferece maior quantidade de oxidantes.

Para ser mais claro, evitem os chocolates brancos e os chocolates finos, pois para todo esse sabor e fineza pagamos um preço. Em sua essência eles não usam o cacau em si, utilizam a manteiga do cacau o que significa que se ingere mais calorias sem nenhum ganho a saúde.

Então a dica é analisar os que têm maior concentração de cacau, sendo esses os chocolates amargos, pois os grãos do cacau são ricos em flavonóides, que são componentes vegetais com poderosas propriedades antioxidantes, como aquelas que encontramos no vinho tinto, quando utilizado a pasta boa parte desses valores se perdem. Mesmo assim o amargo deve ser consumindo com moderação, pois não estão livres das concentrações de açucares.

A recomendação diária é de cerca de 100 g, o equivalente a uma barrinha pequena.

Diante dessas dicas, avalie a hora de comprar seu chocolate e boa Páscoa a todos!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CUP CAKE LIGHT PARA PÁSCOA:

Os ovos de Páscoa já estão por toda parte. No entanto, vale lembrar que a versão tradicional da guloseima tem cerca de 30% de gordura e 47% de açúcar, combinação que pode interferir no curso de algumas doenças, como diabetes. Em contrapartida, o chocolate também traz benefícios, principalmente o tipo amargo, por conter maior concentração de cacau, alimento rico em antioxidantes. Quanto maior a concentração de cacau, mais benefícios o chocolate trará. Os flavonóides do cacau atuam no relaxamento dos vasos sanguíneos e  queda da pressão arterial.

O chocolate com pelo menos 70% de cacau é aliado da saúde cardiovascular, pois também reduz a oxidação do LDL, evitando que esse colesterol ruim se deposite na parede dos vasos sanguíneos.


Mas não é porque o chocolate meio amargo traz benefícios à saúde, que devemos abusar. Tudo sempre com moderação. Segue algumas receitas que levam chocolate meio amargo. Uma delas é a “febre” do momento: cupcake light. 


Ingredientes

Massa
60g de margarina light
1 ovo
100g de chocolate meio amargo picado
1/2 xícara de chá de leite desnatado
1 xícara de chá de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento em pó
2 colheres de sopa de cacau em pó
30g de uvas passa

Cobertura para decoração
150g de chocolate meio amargo
1/2 lata de creme de leite light
Cacau em pó para povilhar

Modo de preparo


Massa:
Bata a margarina com o ovo. Alterne o leite com a farinha de trigo e bata mais um pouco. Retire e misture o fermento em pó, o chocolate picado e as uvas passa. Coloque a massa em forminhas de empada untadas e polvilhadas com farinha de trigo e leve para assar em forno médio por cerca de 30 minutos. Desenforme.
Cobertura para decoração:
Derreta o chocolate meio amargo em banho-maria, depois de derretido acrescente o creme de leite e misture bem. Coloque a cobertura em uma bisnaga. Em cada cupcake, coloque uma pitanga da ganache e polvilhe com o cacau em pó. Sirva.

Rendimento: 30 unidades

quinta-feira, 24 de março de 2011

Conheça 10 fontes de proteínas que podem substituir a carne


A alimentação é o combustível que mantém o corpo em funcionamento, mas também está associada a diversos problemas de saúde. Um dos principais produtos ligados a doenças, como aumento das más gorduras no sangue ou maior risco do desenvolvimento de câncer, as carnes são as fontes mais conhecidas de proteínas.

Cada vez mais os alimentos de origem animal ocupam destaque nas preocupações com a saúde devido aos altos níveis de gordura, bem como aos antibióticos e substâncias químicas usadas na criação dos animais. "O excesso de alimentos de origem animal, ricos em proteínas e gorduras, e a carne vermelha, podem intoxicar o corpo e acidificar o sangue, drenar o cálcio, sobrecarregar o fígado e os rins, estagnar a digestão e destruir as bactérias benéficas", escreveu Gillian McKeith no livro Você é o Que Você Come, publicado no país pela editora Campus.

As proteínas são necessárias para formação e manutenção dos órgãos, tecidos e células e devem corresponder a 15% do valor calórico total consumido diariamente. Pois saiba que os cuidados em relação ao consumo de carnes não devem excluí-las totalmente do cardápio.

Em contrapartida, há também diversos alimentos, boas fontes de proteínas vindas de cereais e frutas, que fornecem ao organismo as chamadas proteínas completas, fontes dos aminoácidos essenciais ao corpo.

Conheça as alternativas ao consumo de carne em 10 fontes de proteínas, listada pelo site TheFoodDoctor.com.

Coco: oito porções de coco, cerca de 80g, correspondem ao consumo proteico semelhante a um filé de frango. Os benefícios são obtidos quando se come a fruta ou se toma o leite feito a partir dela. A restrição fica por conta da grande quantidade de gordura saturada contida no alimento. Coco também é rico em fibras.

Arroz integral: boa fonte de proteínas, cerca de 2,5%, mas não na versão completa. Por isso deve ser consumido com outros alimentos ricos em proteínas para fornecimento de todos os aminoácidos necessários ao corpo. É ainda rico em fibras e um carboidrato de absorção lenta, que ajuda a disparar a liberação de substâncias químicas que promovam bem-estar, como a serotonina.

Sopa tipo Missô: um dos principais pratos da culinária japonesa é também uma boa fonte de proteínas. Feita a partir de grãos de soja fermentados, a sopa tipo Missô contém 12% de proteínas completas. Ainda fornecem ao corpo isoflavonoides, que combatem hipertensão e mau colesterol, e melhoram a digestão. Bastam três porções para receber a mesma quantidade de proteínas contida num filé de frango.

Beterraba: seis unidades pequenas correspondem ao consumo de um filé de frango, considerando-se a quantidade de proteínas completas. É ainda alimento de baixa caloria, rico em antioxidantes, especialmente os que beneficiam o fígado.

Grão-de-bico: a quantidade de proteínas contida no alimento chega a 23%. Apesar do alto índice, elas não são do tipo completo e, por isso, precisam ser combinados a outros, como arroz integral ou ervilhas, para fornecimento de todas as substâncias que o corpo precisa. Os benefícios do grão-de-bico vão além. É um alimento rico em sais minerais, vitaminas do complexo B, fibras, cálcio, ferro, magnésio, e está associado ao aumento da produção de serotonina no organismo.

Pasta de amendoim: pode soar estranho que a iguaria seja boa fonte de proteína, mas é. Contém cerca de 28% dos nutrientes, mas na versão incompleta. Além disso, o amendoim é fonte de substâncias antioxidantes associadas à boa saúde cardíaca e vascular.

Ervilhas: os pequenos legumes possuem cerca de 5% de proteínas. Essa propriedade é mantida no alimento fresco, congelado ou em conserva. A proteína contida, no entanto, não é do tipo completo, e por isso as ervilhas podem ser combinadas com outros alimentos fontes de proteína para fornecimento dos aminoácidos necessários ao corpo. As verdinhas também são ricas em vitaminas C e K e sais minerais.

Abacate: a quantidade de proteína contida na fruta é quase a mesma encontrada no leite integral. Cada unidade oferece cerca de 2% de proteínas. Para chegar à mesma quantidade de um filé de frango, seria necessário consumir cerca de 15 unidades, mas não é essa a recomendação. A combinação de alimentos consumidos ao longo do dia é que deve somar a quantidade diária necessária de proteínas. Ele ainda é rico em fibras e ômega 6 e combate à hipertensão e ao mau colesterol.

Aveia: cada porção fornece 3% de proteínas completas ao corpo. Para o organismo receber a mesma quantidade presente em um filé de frango seria necessário consumir 11 porções. Não é uma indicação, apenas uma comparação. A dieta ao longo do dia é que deve fornecer a quantidade de proteínas necessárias à manutenção do corpo. A aveia, na forma de grãos ou farinha, é boa fonte de antioxidantes e de vitaminas do complexo B.

Quinoa: o cereal que vem da região dos Andes é uma das principais fontes de proteínas entre os grãos. Cada 100g de quinoa contêm 15g de proteínas. A quantidade pode variar um pouco, em razão da diversidade de sementes. Disponível no mercado em grãos e até em versões cozidas, é também excelente fonte de fibras. Duas porções do alimento, cerca de 160g, contêm o mesmo nível de proteínas que um filé de frango.


Fonte:Portal Terra 23/3/2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

ALIMENTAÇÃO INFANTIL:

As dúvidas são muitas. Os pais de bebês que sofrem com intolerâncias e alergias alimentares muitas vezes se sentem despreparados para oferecer uma alimentação adequada aos filhos. Nessa matéria, você confere dicas importantes e aproveita para esclarecer pontos fundamentais na alimentação do seu pequeno.
1. Até os 6 meses de vida, o único alimento do bebê deve ser o leite materno! Não se recomenda oferecer nada além dele (como água, chás ou sucos) já que o leite materno é completo e oferece tudo o que o bebê precisa: alimento, água, proteção contra infecções e alergias, além de acalmar o bebê e estreitar seus laços com a mãe.
2. A partir dos 6 meses é o momento em que se inicia a introdução de novos alimentos, começando pelos sucos de fruta (sempre naturais e de preferência sem adição de açúcar), papas de frutas e sopas de legumes. O ideal é oferecer um alimento novo por dia, de forma a facilitar a observação da aceitação e de possíveis reações alérgicas ou de intolerância. Os legumes da sopa devem ser passados por uma peneira, e não liquidificados, para estimular a mastigação e evitar a formação de gases.
3. Não ofereça alimentos industrializados para bebês menores de 1 ano, salvo nos casos em que a criança necessita de uma fórmula infantil especial. Neste caso, a fórmula deverá ser prescrita por um nutricionista ou pediatra, de acordo com as necessidades de cada bebê.
4. Algumas crianças necessitam de alimentação especial desde os primeiros meses de vida, como é o caso das crianças que já nascem com intolerância à lactose (casos bem mais raros) ou galactosemia. Estes bebês não podem ingerir leite materno e nem outras fórmulas lácteas ou mesmo leite de vaca ou cabra, e necessitam de fórmulas isentas de lactose/galactose.
5. No caso das crianças com APLV (alergia às proteínas do leite de vaca), o aleitamento materno não deve ser suspenso de forma alguma. As reações alérgicas são causadas pelo leite de vaca ou de outros animais que foram introduzidos na alimentação do bebê ou que estão presentes na alimentação da mãe.  No momento em que a mãe retira da sua alimentação e da alimentação do bebê o leite de vaca e seus derivados, as reações alérgicas devem cessar.
6. Não se recomenda a introdução de leite de vaca, alimentos contendo glúten (biscoitos, pães, macarrão e alguns tipos de farinha), nozes, castanhas ou ovos antes dos 6 meses devido ao elevado risco de alergia a esses alimentos. O sistema digestivo do seu bebê é ainda imaturo e não está preparado para digerir esses alimentos.
7. É importante que os novos alimentos sejam oferecidos com uma colher e nunca por mamadeira (como o bico da mamadeira é mais fácil de sugar, o bebê pode acabar largando o seio materno). Alimente seu bebê sempre sem pressa ou ansiedade.
8. Recusas a um determinado alimento não devem ser interpretadas como sinal de que a criança não gosta do alimento. Para se ter certeza de que um alimento não é apreciado, o mesmo deve ser oferecido cerca de 10 vezes, sempre em preparações diferentes ou em ocasiões diferentes. Lembre-se que cada bebê tem um ritmo. Não tente apressá-lo. Alguns gostam de experimentar novos sabores, enquanto outros podem achar os novos sabores esquisitos e necessitar de mais tempo para se adaptarem.
9. Para bebês de 6 a 9 meses, além da amamentação, você pode oferecer uma variedade de sabores e ao mesmo tempo manter uma alimentação equilibrada. Nesta faixa etária é recomendado oferecer miniporções de legumes e frutas, miniporções de alimentos ricos em amido como batata, arroz ou cereais não adoçados, e uma miniporção de alimentos ricos em proteínas como feijão e lentilha. Evite adicionar açúcar, sal ou temperos picantes.
10. Dos 9 aos 12 meses seu bebê já pode receber uma alimentação com glúten e já pode experimentar novos tipos de legumes, frutas e grãos. Caso seu bebê não esteja sendo amamentado, uma fórmula especial recomendada pelo médico deverá substituir as mamadas.
11. Não se importe se a criança quiser pegar o alimento com as mãos! Apesar da sujeira que pode acontecer, é importante que desde cedo a curiosidade e o interesse do bebê sejam constantemente estimulados. Explore esta capacidade oferecendo alimentos que ele possa pegar como palitos de cenoura cozida, arvorezinhas de brócolis cozidos, fatias pequenas de maçã e outras frutas em pedaços.
12. Bebês após os 9 meses e crianças com intolerância à lactose podem consumir pequenas porções de queijos e iogurtes sem lactose. Já crianças com alergia às proteínas do leite não devem consumir nenhum tipo de alimento que contenha leite ou seus derivados. Lembre-se: lactose e proteína são duas substâncias diferentes!
13. Evite dar alimentos ricos em gordura e açúcar a bebês menores de 1 ano. Ao invés de optar por biscoitos e bolos doces, ofereça frutas naturalmente doces. Achocolatados e sucos prontos contêm uma quantidade de açúcar muito alta. Prefira sempre o suco de frutas natural e um chocolate em pó sem açúcar. Desta forma você pode medir a quantidade de açúcar que irá na bebida.
14. Dê preferência pela compra de frutas, legumes e carnes orgânicos. Os bebês ficam mais expostos a absorção de resíduos químicos, de agrotóxicos e antibióticos porque seu trato gastrointestinal é penetrado com maior facilidade. Em muitas cidades você encontra feiras de agricultura orgânica com alimentos frescos e de custo mais baixo do que no supermercado. A alimentação da sua família fica mais saudável e você incentiva a continuidade da produção de orgânicos.
15. É sempre importante alertar que é o desmame precoce (a substituição e a complementação do leite materno por leite de vaca ou por outros alimentos) o maior responsável pela grande incidência de alergias alimentares. Além disso, estudos já demonstraram que algumas doenças, como o diabetes tipo I e a doença celíaca, assim como doenças respiratórias e infecções gastrointestinais, também podem surgir em decorrência da introdução precoce dos alimentos, em substituição ao leite materno.

terça-feira, 8 de março de 2011

ALIMENTOS FUNCIONAIS


Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, está havendo uma preocupação maior, por parte da população e dos órgãos públicos de saúde, com a alimentação.
Hábitos alimentares adequados como o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, juntamente com um estilo de vida saudável (exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool) passam as recomendações mais importantes na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças.
Na década de 80, foram estudados no Japão, alimentos que além de satisfazerem às necessidades nutricionais básicas desempenhavam efeitos fisiológicos benéficos. Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria de alimentos foi regulamentada recebendo a denominação de "Foods for Specified Health Use" (FOSHU). A tradução da expressão para o português é Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano.
De acordo com a ANVISA, o alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais, além de atuar em funções nutricionais básicas, irá desencadear efeitos benéficos à saúde e deverá ser também seguro para o consumo sem supervisão médica.
O surgimento recente desses novos produtos que trazem um "algo mais", além dos nutrientes já conhecidos, teve influência de fatores como: os altos custos com o tratamento de doenças, o avanço nos conhecimentos mostrando a relação entre a alimentação e o binômio saúde/doença e os interesses econômicos da indústria de alimentos.
É importante salientar que antes do produto ser liberado para o consumo deve obter registro no Ministério da Saúde e, para isso, precisa demonstrar sua eficácia e sua segurança de uso. O fabricante deve apresentar provas científicas comprovando se a alegação das propriedades funcionais referidas no rótulo são verdadeiras e se o consumo do produto em questão não implica em risco e sim, em benefício à saúde da população. Lembrando ainda que as alegações podem fazer referências à manutenção geral da saúde, à redução de risco mas não à cura de doenças.
As propriedades relacionadas à saúde dos alimentos funcionais podem ser provenientes de constituintes normais desses alimentos como no caso das fibras e dos antioxidantes (vitamina E, C, betacaroteno) presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais ou através da adição de ingredientes que modifiquem suas propriedades originais exemplificada por vários produtos industrializados, tais como: leite fermentado, biscoitos vitaminados, cereais matinais ricos em fibras, leites enriquecidos com minerais ou ácido graxo ômega 3.
Um ponto que vale a pena ser comentado é o fato de alguns alimentos industrializados possuírem concentrações muito baixas dos componentes funcionais, sendo necessário o consumo de uma grande quantidade para a obtenção do efeito positivo mencionado no rótulo. No caso do leite enriquecido com ômega 3, por exemplo, seria mais fácil e vantajoso, o consumidor continuar ingerindo o leite convencional e optar pela fonte natural de ômega 3 que é o peixe. Primeiro, porque normalmente os produtos industrializados com ação funcional são mais caros, segundo, pois o peixe tem outros nutrientes importantes a oferecer como proteínas de boa qualidade, vitaminas e minerais. Portanto, o produto contendo a substância funcional não substitui por completo o alimento de onde foi retirado tal composto, uma vez que apresenta apenas uma característica deste.
Ainda em relação aos produtos industrializados com caráter funcional, é importante esclarecer que o simples consumo desse tipo de alimento, com a finalidade de obter um menor risco para o desenvolvimento de doenças, não atingirá o objetivo proposto se não for associado a um estilo de vida saudável levando em consideração principalmente, a alimentação e a atividade física.

Veja na tabela abaixo, alguns exemplos de alimentos funcionais e seus benefícios:



ALIMENTOS FUNCIONAIS. Disponível em http://www.rgnutri.com.br/
CUPPARI, Lilian. Nutrição Clínica do Adulto/ Guias de Medicina ambulatorial e Hospitalar UNIFESP. Editora Manole: São Paulo, 2002.

Alimento
Substância
Funcional
Ação
Soja
Isoflavona
Reduz os riscos de osteoporose e doenças cardiovasculares.
Alivia os sintomas da menopausa.
Tomate
Licopeno
Reduz a incidência de câncer da próstata.
Frutas Vermelhas
Antocianinas
Colaboram para função
Cardiovascular;
Auxiliam na eliminação
de substâncias tóxicas.
Alho e Cebola
Sulfetos alílicos
Reduz o risco de Hipertensão
arterial sistêmica.
Peixes marinhos (salmão, sardinha, atum, anchova, cavala, arenque)
Ômega - 3
Reduz o risco de aterosclerose;
Prevenção de doenças auto-imune e inflamatórias.
Alimentos de cor laranja e verdes escuros
Betacaroteno
Atua na prevenção de câncer e
doenças cardiovasculares;
Atua como antioxidante.
Cereais integrais Frutas, legumes e verduras
Fibras
Melhora a saúde intestinal, melhora os níveis de colesterol.
Suco natural de uva
Flavonóides
Atua como antioxidantes, previne doenças cardiovasculares e câncer.
Iogurtes,
leite fermentado
Pré e Probióticos
Equilibram a flora intestinal.
Azeite de oliva
Ácidos Graxos Monoinsaturados
Auxilia na prevenção do câncer de mama e próstata.
Óleos vegetais
Ômega – 6
Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.



































Fontes:
SBAF (Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais).

quinta-feira, 3 de março de 2011

CONHEÇA O KEFIR



 Kefir é originário do Cáucaso e composto por lactobacilos e leveduras. Os grãos se tornam mais ativos em altas temperaturas (20 a 37ºC) e, assim, se multiplicam e aumentam de tamanho mais rapidamente (em questão de horas).
Após a fermentação, o Kefir pode ser guardado em geladeira e consumido em até 3 dias.
Para cultivar o Kefir coloque 1 colher de sopa de Kefir e meio litro de leite em um pote de vidro. Um Kefir mais leve é produzido em 6 horas de fermentação. Se quiser mais ácido é só deixar por mais horas.
Antes de consumir peneire os grãos e consuma somente o líquido. Os grãos podem ser fermentados novamente e o leite pode ser consumido na hora ou guardado na geladeira para ser ingerido em outro momento. Porém, jamais congele o Kefir para que os microorganismos presentes não desapareçam.
Ao peneirar poderá observar uma gosma branca que é chamada de Kefiran, considerado um poderoso anti-cancerígeno.
O Kefir tem aparência de uma coalhada e pode ser misturado em diversas receitas, como: frutas, mel, cereais, receitas que levam leite ou iogurte (substituindo estes ingredientes).
Ainda não foram descobertos todos os microorganismos e nutrientes que o kefir contém, mas o que se sabe é que possui:
8 leveduras, 2 bactérias acéticas, cerca de 16 lactobacilos, cerca de 9 streptococci/lactococci, ácido fólico, ácido pantotênico (vitamina B5), biotina (vitamina B), cálcio, carboidratos, fósforo, gordura, lactase, magnésio, niacina (vitamina B3), potássio, proteínas, piridoxina (vitamina B6), triptofano, vários outros aminoácidos benéficos, vitamina B12, vitamina K.
É recomendado que não se utilize objetos de metal para manipular o Kefir por causa da possível reação do ácido da fermentação com o metal.
Estudos sugerem que seus benefícios são muitos, entre eles:
  • Combate a asma, acne, problemas renais, acidez estomacal, problemas circulatórios, colesterol, reumatismo, osteoporose, hepatite, bronquite, catarro, tuberculose, descontrole da produção de bilis, alergias, enxaqueca, males do cólon, úlceras, problemas digestivos, colites, bactérias hostis,
    prisão de ventre, diarréia, candidíase, inflamações intestinais, depressão, diversos eczemas, escleroses, tumores, problemas cardiovasculares;
  • Auxilia a regular a pressão sanguínea;
  • Aumenta o sistema imunológico melhorando a resistência contra inúmeras doenças;
  • Regula a glicose presente no sangue melhorando o diabetes;
  • Beneficia coração, pâncreas, rins, próstata, fígado, músculos, cabelo, pele, sistema nervoso;
  • Aumenta a absorção de vitaminas e sais minerais, principalmente a vitamina B12;
  • Combate Distúrbios nervosos como ansiedade, insônia, síndrome de fadiga crônica;
  • Ajuda na dieta para perda de peso atuando como um enzimático poderoso, aumenta consideravelmente o anabolismo, ou seja, a absorção de nutrientes equilibrando o organismo. Promove saciedade. Porém, não se recomenda consumir kefir em jejum.
Kefir é um alimento probiótico e você pode conseguir através de uma doação. Há diversos sites que promovem esta prática.
Não há restrição para o consumo de 1 litro e meio de Kefir por dia, porém caso tenha alguma patologia consulte seu médico e/ou nutricionista.'